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Queria tocar o nada
Entender o tudo
Em alguma parte de mim
Clarear a ata no "in"

Queria entender o coração alterado
Estreito,
Algo assim
Sem saber o fim

Queria entender o luar
A vida e o pão
Passar bem, e enlouquecer
Ser maior que não ter...

Queria entender o grito
Como a agonia
Zunir em um ouvido
E mudar como uma etnia

Queria entender a brisa
O mar lánguido que tenta ver
O tempo fraco que olha
E depois morrer

Queria entender a mão que afaga
A porta que era tua
O chinelo velho
Para não me ver completamente nua

Queria entender a noite
Que vem como serpentes
Entender como deslisa
E nem sentes

Quero entender o fim
Para sempre acabar
Para sempre ser mais que o porquê
Assim, talvez, serei você

Um comentário:

Manoel disse...

Está melhorando muito. Poucos erros ortográficos, ideias livres mas integradas. É só alegria. Parabpens.