Minha vida anda uma tristeza.
Esqueci o que é feiúra ou beleza.
Não passa na minha estação
Nenhum trem nem indo nem vindo
Assim não tenho alegria na chegada
Muito menos tristeza na partida
O que fazer nesse momento?
Onde não encontro alento?
Talvez abrir-me sonolento
Em um despertar com tormento?
Ou melhor, recolher, meditar,
E de forma introspectiva
Ir para o momento do auto conhecimento.
Por encontro e desencontro
Cansei de ouvir lamentos
Pois a vida tem ranços
Como a ida, avanços.
Vou ao fim do mundo
Vasculhando o meu destino
Posso nada encontrar
Ou encontrar o caminho
Onde a beleza está sempre
Presente e a tristeza nunca
Em forma de lamento.
*Talvez isso rezuma um pouco das minhas inquietações...