Saudades
O inverno que nada dá além desta nostalgia promiscua, sensação de nada e desdenha curvas nesta alma que divaga e dilacera. De tal forma as coisas ocorrem que nem posso entender, assim como A. C. que me inspira neste momento, só. Serei egoísta? De tal forma me mato nesta saudade de algo tão longe de mim: Sp... A falta não sei de quê, a vontade de viver e talvez alguma coisa para se contar. Amanhã vou para um lugar que parece a augusta. Parece até engraçado, alguma compaixão ambiciosa ou farta de si. Essa vontade de viver aos sabores de um vento do norte e chocolate. C'est perverse. Vontade de mudar, vontade em versar algo menos meu; pessoal. Fique quieto enquanto poder para não parecer assim pequeno, infantilidade se paga com outras moedas de troca. A banda do amigo da minha amiga era tão nula que nem entendia o que queriam expressa nas cifras mais malucas que já ouvi. Quieta ! Controle-se e não entenderá a ligação de qualquer poeira com o gelo. Neste uvivo de desespero, fora do campo de comforto. Durmo com mentiras e acordo com a boca cheia de insetos mortos - como eu neste pequeno transe, que na verdade não sou eu. Uma música de natal, mordida mortal, saudade de casa. Daquele menino que me viu como em uma musica, o guarda roupa com "eu te amo" o palitó e o vestido enlaçado no chão do cedo acordar. Como hei de partir sem suas citações miudas da Diana de minha terra. Uma porta e um grito. SOCORRO! Me salvem de mim mesma...
Assinar:
Postagens (Atom)