Non... Non...

De tal fortaleza se torna mulher
Seu instinto
Que não engana por qualquer

Insegurança penosa
Cristianismo segundo Eva
Morte segundo Adão

Quieta para si
Segura como ela
Que se em mim está
Agora não existe


Saudades

O inverno que nada dá além desta nostalgia promiscua, sensação de nada e desdenha curvas nesta alma que divaga e dilacera. De tal forma as coisas ocorrem que nem posso entender, assim como A. C. que me inspira neste momento, só. Serei egoísta? De tal forma me mato nesta saudade de algo tão longe de mim: Sp... A falta não sei de quê, a vontade de viver e talvez alguma coisa para se contar. Amanhã vou para um lugar que parece a augusta. Parece até engraçado, alguma compaixão ambiciosa ou farta de si. Essa vontade de viver aos sabores de um vento do norte e chocolate. C'est perverse. Vontade de mudar, vontade em versar algo menos meu; pessoal. Fique quieto enquanto poder para não parecer assim pequeno, infantilidade se paga com outras moedas de troca. A banda do amigo da minha amiga era tão nula que nem entendia o que queriam expressa nas cifras mais malucas que já ouvi. Quieta ! Controle-se e não entenderá a ligação de qualquer poeira com o gelo. Neste uvivo de desespero, fora do campo de comforto. Durmo com mentiras e acordo com a boca cheia de insetos mortos - como eu neste pequeno transe, que na verdade não sou eu. Uma música de natal, mordida mortal, saudade de casa. Daquele menino que me viu como em uma musica, o guarda roupa com "eu te amo" o palitó e o vestido enlaçado no chão do cedo acordar. Como hei de partir sem suas citações miudas da Diana de minha terra. Uma porta e um grito. SOCORRO! Me salvem de mim mesma...

Instit coeur

Plissê, se esqueçam de comer,
Enquanto seu riso for vadio, o colar
Enrolado, engraçado
Qualquer rire Françês do mar

Caras mais loucas
Caras e bocas
Assim como é
Em teu miúdo café

Plissê, parem de viver
"Seremos siganas até,
Iremos pela america latina a pé "
Diz ela em breve desvanecer

O mátir que a cobre
A esconde em sua exatidadão
Não solidão
Qualquer coisa para não voltar

E talvez em um planalto seja frio
Ou num dia de sol
Seja o rio que refindará
Consolo que brilhará

Plissê, há de calarem todos!
Escutem sua lady, que só
Assim será
Quando terminar voltará ao pó

Será lembrança
Instintos, palídos pedidos,
Perdidos por causa da relva
Selva que te cobre

Companheira,
Disse-me quem és
Que já foi traiçoeira
Shiiiiiiiiii, Silêncio

Sucumbirá em seu vinho e seu pão
Para entender
Toi es três, três... então
O gemer

Plissê, calma!
Sua alma se desmancha
Em seu tempo para perceber
Depois, se vê, não vai se perder...

????

Queria tocar o nada
Entender o tudo
Em alguma parte de mim
Clarear a ata no "in"

Queria entender o coração alterado
Estreito,
Algo assim
Sem saber o fim

Queria entender o luar
A vida e o pão
Passar bem, e enlouquecer
Ser maior que não ter...

Queria entender o grito
Como a agonia
Zunir em um ouvido
E mudar como uma etnia

Queria entender a brisa
O mar lánguido que tenta ver
O tempo fraco que olha
E depois morrer

Queria entender a mão que afaga
A porta que era tua
O chinelo velho
Para não me ver completamente nua

Queria entender a noite
Que vem como serpentes
Entender como deslisa
E nem sentes

Quero entender o fim
Para sempre acabar
Para sempre ser mais que o porquê
Assim, talvez, serei você