TCHAU, tenho que ir
Branco céu
Das Dores de Oratórios - João Bosco
Se rompe a chama
Não há mais remédio"
Foi por amar
Que ela iô iô iô
Se amasiou com a tal solidão do lugar.
Foi por amar
Que ela iô iô iô
Só pecou nas noites de sonho ao gozar.
Foi por amar
Que ela iô iô iô
Só ficou só
Ele a deixou
Só ficará... hum! Foi por amar!
Foi no altar
Que ela iô iô iô
Noiva que um andor podia carregar.
Foi no altar
Que ela iô iô iô
Dor que a própria dor de Das Dores será.
Foi no altar
Que ela iô iô iô
Não virá?
Não.
Ele virá...
Não, não virá... hum! Foi no altar
Era um lugar
Era iô iô iô
Salvador Maria de Antonio e Pilar.
Era um lugar
Era iô iô iô
Seixo que gastou de tanto esperar.
Louca a gritar
Ela iô iô iô
Esquecer, quem há de esquecer
O sol dessa tarde... hum! Sol a gritar.
Ah se estivessem por lá antes...
O velho da montanha
Existe tanta gente que tem medo do tempo, que tem medo que ele passe sem que percebam, pensa até que ele é um grande monstro. Coitado... Acaba sendo mal compreendido! Só quer ensinar a todos as coisas que acumulou com sua experiência. Ele é assim: um velho sábio vestido de branco, sentado em cima de uma montanha meditando e guardando um rio que passa por ali. As pessoas que conseguem dialogar com ele, e pelo menos um pouquinho entende-lo, podem beber da água do rio que o Tempo protege. Essa água traz uma sensação de plenitude que só entendemos com a experiência.
Mas que fique bem claro, subir a montanha não é tarefa fácil, porém descer... Bom, para baixo todo santo ajuda, né?! Ou se não tiver santo, temos a física e o Px, como queira.
Quero destacar que o melhor não é descer, o melhor é subir e colher tudo que puder nessa caminhada. Na encosta da montanha existem tantas pessoas, coisas, cores, flores, dias, noites, caminhos e confirmações incríveis que nem se pode imaginar. Teve gente que subiu pela montanha várias vezes na vida e me contaram que a água muda se sabor a cada gole.
Você pode até me perguntar o porquê de nos preocuparmos com o tempo, se somos tão jovens. “Ora!” responderia, “ quando quer começar a subir a montanha?”. Ou melhor: “Quando quer pensar no tempo?”, “Onde estará daqui a dez anos?”, “Quais são seus sonhos futuros?”... Isso tudo parece muito com aquelas conversas de gente velha. Mas já disse que o Tempo é muito velho. Quando eu fui lá ele olhou para mim profundamente e perguntou: “Você consegue viver no agora, neste instante, já?”. Confesso que não consegui responder... E depois de muito conversar ele me deixou beber da água, bem pouquinho, disse que tinha muito a aprender. Ao beber senti gosto de passado e no finalzinho, mas bem forte, gosto de futuro, foi quando entendi a pergunta.
Dentro
Anil
Des - vaneando
De Micaela Barbosa
A vós fruidores da arte, a vós fazedores da arte, a vós amantes da arte, a vós críticos da arte, pergunto-vos: o que quereis vós da arte? Simplesmente isso, o que quereis que a arte vos dê? Ou que quereis vós dar à arte? Será que estamos assim tão distantes?
Em pensamentos fugidios, em momentos de vontades, fez-se necessário para mim, talvez só para mim, partilhar algumas ideias que convosco se foram maturando, convosco se foram contradizendo e convosco são agora comungadas, espero!
Eu quero simplesmente uma coisa da arte: DESAFIO!!!
Não quero da arte beleza, pois ela constantemente se cruza comigo, a verdade que eu tenho como beleza suprema e não algo fora dela.
Não quero da arte amor, pois sempre o encontro sem surpresa e sem transcendência na vida e o coloco noutro lugar especial.
Não quero da arte a dor, pois sem querer a vida ma dá de quando em vez.
Não quero da arte a história, pois alguém se encarregará de a fazer sem que se exija.
Não quero da arte a revolução, pois acredito mais em operários do que em artistas.
Não quero da arte um conceito, pois sou eu que o dou à arte e não ela que mo dá.
Não quero da arte uma forma, pois acredito no disforme.
Não quero da arte.....
Não quero nada da arte a não ser o sentir o abismo do desentendimento, ou melhor, o abismo do nada. Adoro estar perante algo que não entendo, que não sinto, que não toco. Adoro a viagem que tenho que empreender para me aproximar de algo, mas simplesmente no momento do toque já a arte desapareceu.
Tenho sentido em meu redor, palavras, sons soltos...conceitos presos...arte contemporânea, cinema pobre...pois meus amigos, para mim isto só faz sentido, só embarco nestes barcos se for para sentir o desafio, pois se for para me darem as vossas verdades acabadas, as vossas morais esperançadas, os vossos objectivos concretos, não metam a arte na conversa.
Do cinema, do teatro, da música, da poesia, das plásticas...só quero isto - DESAFIO!
A arte, o fazer artístico, já esteve ao serviço do outro do homem, do mito, do semi-deus, do deus, da politica, da moral, do sonho, do egocentrismo, do egoísmo, do real, até mesmo ao serviço da própria arte, imaginem...pois eu não quero mais um serviço, quero poder perder o equilibro...
Para mim a arte só faz sentido se for para me tirar os sentidos, para me inebriar, me confundir, me embebedar, me abismar e sobretudo me desafiar!!!
Ou então eu só faço sentido para a arte...se eu não tiver sentido algum...a arte tem que ir para além da vida...ela tem que criar uma outra vida, a sua vida, a sua própria vida, ou outro nome qualquer, e com ela poder flutuar.
E vós, quereis o quê da arte? Ou melhor, tendes algo para oferecer?
Me limito horas a fio a viver no fio da lógica, a viver no fio da razão, a viver no fio do sonho...mas e para além disso o que há?
Pois para mim, terá que haver a arte, não aquela que eu quero, simplesmente a arte que me desafia a querer ou a não querer.
Mas não me ofereçam aquela que eu não quero embrulhada em papel bonito!!!
Depois disto, já nem me apetece chamar arte à arte.
…”
Desatino
Ah esse olhos...
Jung explica...
Café
Loucura é designo divino!
Meu lindo mundo colorido
Eu nasci as 5 e 40 da manhã e realmente não consigo entender o meu horror por madrugadas, seja passando acordada por elas ou simplesmente tendo que acordar nelas.
A.Ramos : essa arte
Essa arte,
que me faz pensar, tira qualquer ideia e me coloca a par de tudo,
de todo o mundo.
Sua arte,
cheia de fantasia, poesia e mitologia.
Representações do real você.
Quero entender,
mas a arte ultrapassa oque o artista diz.
E invade o campo cosmológico do mundo, do todo, de cada segundo.
Mergulho dentro do desenho,
viajo na centelha do amor entre um peixe e um pássaro,
cheios de cor.
Ah e nem sinto seus olhos a me observar pela câmera
Só pulo pelo arco-íris e acho a árvore da vida, cheia de maçãs d’ouro.
Será que isso faz sentido? Será que quer dizer com isso?
E quem se importa com o sentido?!
Se o sentimento que a sua arte exala é mais forte!
E vai se transformando em papel e cor, meu mago cheio sem palavras.
Te protege que eu estou sempre esperando por ti.
Ao me ler,
saiba que a garota do blog quer te ver voar muito além do arco-íris,
prá lá da ilha das ninfas e do titan ,
onde a vista acaba e a faísca do amor já se tornou vulcão.
Em você
Perco-me em suas palavras
Seu verbo que cabe a todos
Em suas horas risonhas
Perco-me em suas verdades
Por que já nem sei se posso ser verdadeira
Sem ao menos te ver
Perco-me sem sentir se posso fugir
Perco-me em sua poesia
Nas suas cores
E estes tantos encantos
Que tento tocar
Perco-me em tudo que pode anunciar sua presença
Perco-me em tudo que pode me deixar em sua ausência
Perco-me em você
E de baixo desse blues te guardo
Perdida dentro de mim
Para Beth
Último tango bêbado em paris
Vamos nós depararmos em um apartamento
Belo encontro pelas ruas de Paris
E sem sabermos quem somos
Dançaremos uma dança destrambelhada
Cheia de desabafo e poesia erótica
Tudo isso depois do primeiro olhar
Mas não existiremos fora de apartamento de ninguém
Nem fora de nossos sonhos
Seremos fortes e gratos a cada encontro
E por mais que me despedace serei tua de corpo e desejos
Por mais que sejas dela ainda: morta pálida, corpo frio.
A poltrona ficará na frente da janela
E as persianas ficaram abertas de dia
Pois a vista da vida daqui de cima é linda
Os nossos nomes não ditos
E Todas minhas lágrimas com manteiga pelo chão
Depois de muito, me dirá quem és
E eu vou me arrepender de saber
Correrei para cair em seus braços
Sentirei seu bafo bêbado
E dançarei um ultimo tango, cheio de álcool em Paris...
Cavaleiro Andaluz (Bruna Caran)
Amanheceu
Um elo entre as civilizações
Um novo Aquiles rompe os grilhões
E a cidade vai conquistar
Não lembra bem
De como aprendeu a lutar
Há tanta gente no calcanhar
Um semi-deus em cada portão
Escapar
A Liberdade dá no Japão
Acrópole é outra visão
Que a Vila Olímpia não alcançou
Decifrar
Há tanta esfinge aqui de cristal
Quanto edifício nesse quintal
Que a erva-cidreira já perfumou
Como emboscar
Dianas nesses bosques que há
Os olhos de Afrodite espiar
Nas fontes desse Parque da Luz
Você zarpou
Na costa da Ligúria bateu
Cruza a Paulista e o solo europeu
Virou meu cavaleiro Andaluz
Se embrenhou
Nesses traçados do coração
Ruelas da avenida São João
Escadarão do Municipal
Surpreendeu
Quem nunca sai da Consolação
Que ao menos na imaginação Um novo mundo existe afinal
Me leva Cavaleiro Andaluz...
A paz sempre há de estar com você...
Em homenagem a minha Acrópole, banhada pelo igarapé Tietê languido.
Saudades das escadarias do municipal e da Consolação
De onde nunca parti em vão...
Que o meu cavaleiro me encontre pela paulista também
Ou pela esquina na Ipiranga com a avenida São João
E me proteja ao descer a Augusta
Durma comigo aqui, longe da minha gente
Junto com essas correntes cheias de saudade
Enchendo-me de melancolia urgente
Queria ser...
Delírios de uma noite
Intenso
A Violeira (Chiquinho)
Desde menina
Caprichosa e nordestina
Que eu sabia, a minha sina
Era no Rio vir morar
Em Araripe
Topei como chofer dum jipe
Que descia pra Sergipe
Pro Serviço Militar
Esse maluco
Me largou em Pernambuco
Quando um cara de trabuco
Me pediu pra namorar
Mais adiante
Num estado interessante
Um caixeiro viajante
Me levou pra Macapá
Uma cigana revelou que a minha sorte
Era ficar naquele Norte
E eu não queria acreditar
Juntei os trapos com um velho marinheiro
Viajei no seu cargueiro
Que encalhou no Ceará
Voltei pro Crato
E fui fazer artesanato
De barro bom e barato
Pra mó de economizar
Eu era um broto
E também fiz muito garoto
Um mais bem feito que o outro
Eles só faltam falar
Juntei a prole e me atirei no São Francisco
Enfrentei raio, corisco
Correnteza e coisa-má
Inda arrumei com um artista em Pirapora
Mais um filho e vim-me embora
Cá no Rio vim parar
Ver Ipanema
Foi que nem beber jurema
Que cenário de cinema
Que poema à beira-mar
E não tem tira
Nem doutor, nem ziguizira
Quero ver que é que tira
Nós aqui desse lugar
Será verdade
Que eu cheguei nessa cidade
Pra primeira autoridade
Resolver me escorraçar
Com tralha inteira
Remontar a Mantiqueira
Até chegar na corredeira
O São Francisco me levar
Me distrair
Nos braços de um barqueiro sonso
Despencar na Paulo Afonso
No oceano me afogar
Perder os filhos
Em Fernando de Noronha
E voltar morta de vergonha
Pro sertão de Quixadá
Tem cabimento
Depois de tanto tormento
Me casar com algum sargento
E todo sonho desmanchar
Não tem carranca
Nem trator, nem alavanca
Quero ver que é que arranca
Nós aqui desse lugar
Tempo
Este tempo duvidoso
Que é o que antes não era
E agora já é outro
Que derrama a fadiga do espectador
Que espera as estrelas
Pra depois morrer de amor
Este tempo trabalhoso
Que flameja simplicidade implícita
E vem ver o impossível
Que logo será admissível
Que escorre a vida viva que pulsa
Percorre e ultrapassa a duvida
Este tempo que não se interrompe
Que nunca se explica
De cama feita
E trama pronta
Que escreve e apaga
Abre e fecha ferida
Bolacha de chocolate
Amores passados
Abajur
Como pode querer que eu seja você?
O que é a felicidade? ( Scarlet e Iza )
101
Soneto de fidelidade (Vinicius de Moraes)
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Sina da vaca
Verdades visíveis á luz da madrugada
Não gosto quando amanhece, o sol atrapalha a visão da noite escura. Então percebo como minha percepção é volúvel, que a realidade não passa de ilusão, assim como tudo que me atenho. Estou com fome, talvez um pouco de sede, mas não estou com um pingo de vontade de levantar para abrir a geladeira, o que só afirmaria meu sedentarismo aumentando. Agora começa a amanhecer de verdade, o sol já está iluminando o nosso pequeno lado do mundo. Será mesmo muito difícil ancorar um navio no espaço? Meu maior consolo é que do outro lado se faz noite, sombria, húmida ( além de úmida) e pálida. Ela vai construir e destruir as insônia e pesadelos coléricos e cheios de poesia. E o mundo será dois, dia e noite. Interligado pela dimensão dos que sonham e dos que apenas dormem. Mas em dois se fará a imensidão das multipolarides que ele realmente é, porém não conseguimos enxergar completamente ( ainda).
Sono seco, bocejo longo. Nem sei direito se vou ou não para a cama (acho que não). Preciso dormir para suprir minhas necessidades e trucidar certas ansiedades . Pensamentos loucos, soltos no meu sanatório particular, prematuros desta mãe prematura e sem jeito de pegá-los, ordena-los, endeusa-los: banhando com muita poesia e caricias de desejos . Preciso dormir para não pensar nas fazes da matéria, na agregação que sou deste mundo de tantas e tantas partículas as ciência, que só, é oca. Fugir do mundo periférico que se incendeia devagar, agarrado as besteiras cotidianas. Agora já é dia, ora de acordar. ( ou sonhar)
Ahhh Fernando de tantas pessoas !
Lamento - não leiam
Rascunho do sentimento
A bruxa e a lança
Devorado pelo amor que não o deixava em paz
Procurou pela bruxa
A quem ouviu dizer que tudo faz
Soube que para encontra-la
Teria que subir uma grande escada
Uma imensa escalada
De degraus vertiginosos
De ventos ruidosos
Ele se fez forte de todas as formas
Para aguentar todas as dores :
Do corpo e d’alma
Via o maior do seus temores
o cambalear
Quase desistiu de tal Bruxa alcançar
Depois de muita tortura,
Já desesperado
Chegou ao fim da escadaria muito cansado
Porém a Bruxa não avistou
E ficou gelado
Como quando o sangue cala
O coração ordena, mas o mundo para
Medo correu-lhe as veias
Ácido cru
No corpo nu
Por persistência da paciência
Foi diligente
Devagar procurou a Bruxa
E quando a viu não parecia nem um pouco inteligente
Uma sombra azulada
Como a escada de anil
Ele delirava de dor
Ignorando seu clamor
E ela olhava resignada pelo mundo
Com um olho só
Quieta, muda
Fazendo um nó
(nos pensamentos dele)
_ És a Bruxa?
_ Como ?
Mais alto:
_ És a Bruxa?
Abriu seu olho cego e disse com muita tristeza:
_ Sou quem quer que seja !
_ Pois sim! Pode ser a Bruxa?
_ Posso. Que te aflige, meu caro?
_ São maus de amores... Coisas que não se esquece... Meu corpo doí e minh’alma quer sair de mim para se juntar com a dela. O que posso fazer?
Chorou, pois não tinha mais o que dizer.
De seu altar desceu a Bruxa
Segurou-lhe como mãe má
Tirou na manga aquilo que no momento há
Uma lança cheia de fermento e coentro
Enfio-a com força e sem mágoa
No coração dolorido dele
Entrou que nem água,
Saiu como seiva leve
Que escorre do vento tempestuoso
E o por segundo o mundo não era tão maldoso :
_ Ouça um conselho
Não olhe para o espelho
Mesmo que queira muito fazer
Por que é ele quem tu deve estar a amar
Mas se de tudo não resolver
Eis o que deves executar:
Junte sal e sol
E coma com o amargor
Em brasas
Do amor
A um coração enlameado pela dor
Não resta muito do que resolver
Se puder
Substituí esta lança pelo terror
Não o faça pelo objeto do amador
Escolha um lindo coração para coroar de prazer
Tens muito a fazer!
Vá e tire das costas esta velha cruz de ferro e zinco
Desça a escada de uma vez !
E me faça o favor prometendo perante a este altar
Nunca mais voltar
À Luciola - que muito temerosa conseguiu da Bruxa a punhalada do sucesso !
Você tem um futuro fadado ao puro esplendor divino, menina!
Hino maternal
Nothing - (Pagu/Patricia Rehder Galvão)
Nada mais do que nada
Porque vocês querem que exista apenas o nada
Pois existe o só nada
Um pára-brisa partido uma perna quebrada
O nada
Fisionomias massacradas
Tipóias em meus amigos
Portas arrombadas
Abertas para o nada
Um choro de criança
Uma lágrima de mulher à-toa
Que quer dizer nada
Um quarto meio escuro
Com um abajur quebrado
Meninas que dançavam
Que conversavam
Nada
Um copo de conhaque
Um teatro
Um precipício
Talvez o precipício queira dizer nada
Uma carteirinha de travel’s check
Uma partida for two nada
Trouxeram-me camélias brancas e vermelhas
Uma linda criança sorriu-me quando eu a abraçava
Um cão rosnava na minha estrada
Um papagaio falava coisas tão engraçadas
Pastorinhas entraram em meu caminho
Num samba morenamente cadenciado
Abri o meu abraço aos amigos de sempre
Poetas compareceram
Alguns escritores
Gente de teatro
Birutas no aeroporto
E nada.