Longe

Tão breve teria livros para te dedicar
Tão breve poderia te amar
Tão breve poderia te deixar
Longe de você

Poderia te perder
Podeira até morrer
Poderia aqui sofrer
Longe de você

Nas noites mais frias te amar
Nas noites mais quentes te adorar
Nas de calor enlouquecer
Longe de você

Saberia que ia
Saberia que voltaria
Saberia que ia entrestecer
Longe de você

Olha para onde vamos
Olha para nada que realizamos
Olha para tudo que amaria
Longe de você

Agora estou sem espaço
Agora oque eu faço?
Agora é que vamos
Longe de você

Fingir para mim
Fingir sem fim
Fingir que podia ir
Longe de você

Um comentário:

Manoel disse...

Eu te parabenizo pela beleza de pensar. E, não nego, gostaria de ter escrito o poema. Sensível, buscando a alma. Lindíssimo