Desatino

Pintou os cabelos de figo roxo
As unhas de tapete vermelho
E todos os dias pede atenção
Sem entender a si mesma
Fez o que ninguém faria
E esses fatos do passado
Que ela quer destruir
A tragam sem preocupação
Sem tédios certos
Nem dias longos
Só noites com poucas estrelas
E sempre a ruim ideia de que uma hora vai amanhcer

Ah esse olhos...

E que fico assim a esperar estes olhos pequenos e sua boca delicada...

Eu que ficasse esperando você,
Ficaria morta, de noite sem poesia
Ficaria mal, de dia sem chuva
Estaria tal como todas, nesses períodos sem sentido
Queria bem entrar em ti
E dentro de ti me implantar
E dentro de ti seduzir
Se eu ficasse esperando por você,
Talvez não me entregasse nos seus braços
Não me perdesse no escuro
Não sentiria sua delicadeza

Tão bem , menos ainda, saberia quem és
Será que realmente sei?
Eu que nem sei nada do mar...
Quero mergulhar profundo
Te sentir, fundir todo esse parco sentimento
Teus olhos de vidro

Como posso saber?
Nem neste mundo
Que tudo muda
Saberei o que há atrás do seu olhar
Será que ainda ama?
Será capaz de amar de novo?
Serei capaz?

Jung explica...

Cada Vida é uma desencadeamento psíquico que não se pode dominar, a não ser parcialmente.


Por conseguinte é muito difícil estabelecer um julgamento definitivo sobre si mesmo ou sobre a vida.

Caso contrário, conheceríamos tudo sobre o assunto, o que é impossível.

Em última analise: nunca se base como as coisas acontecem.
A história de uma vida começa em dado lugar, em um ponto qualquer de que se guardou lembrança e já, então, tudo era extremamente complicado.

O que se tornará essa vida, ninguém sabe. Por isso a história é sem começo e o fim é apenas aproximadamente indicado.

Jung


Será mesmo que entre tantas vidas, tantas probabilidades de viver, se poderia indicar qualquer coisa? Será mesmo o fim indicado? Será mesmo que o fim existe?
Por mais que toda vida seja diferente, seus desejos, planos, formação, tolerâncias... como podemos ser tão diferentes e tão importantes?

Café

Ah que sensação maravilhosa! Tenho que sentir a efemeridade destes instante, minha cabeça esta leve e meu corpo um tanto relaxado. Será que foi a xicara de café que tomei. Não, não era uma xicara era um copo, muito, mas muito café! Café bem preto...Pretinho, pretinho.
Nunca tomei tanto café na minha vida, não gosto de café, me dá azia.
Estou me sentido enérgica e cheia de alegrias a compartilhar, acho que ainda não tinha ecrito aqui neste nível de consciência. Venho aqui jogar minhas magoas mas agora estou explosiva, rápida, sensata, confiante. Como cal gorda, que são normalmente rápidas e calcicas! Até fiz uma descoberta maravilhosa: Café é uma droga!!!! Acreditem, não estou no meu normal... kkkk
Estou trêmula, as palavras saem rasantes, deslizo rápido meus dedos no teclado. Erro, apago e escrevo novamente. Ideias mil! Meu pai disse que cafeína não é brincadeira... Acho que minha pressão tá diferente, to um pouco zonza. Mas tudo parece muito engraçado.

Loucura é designo divino!

Eu nuca entendi direito as pessoas. Também, qual seria o motivo para eu tentar entendê-las? Eles ficam triste, berram, xingam e parece que sempre peco ao tentar abrir a boca.
Não que eu não seja assim, devo ser bem mais pirracenta e egoísta do que todos que conheço, mas parece, de uma forma ou de outra eu devo me prestar a modelagem deles ou superar certas expectativas que simplesmente não são minhas. E por mais que eu não queira, ficam por aí tentando me moldar, me tirar da minha arredoma de vidro. O pior é que minha arredoma é de vidro temperado, difícil de quebrar, só eu tenho a chave da porta... Que na verdade não é uma porta é um pequeno buraco! Um buraco de maquina de lavar, bem pequeno! só eu...
Entenderam! Só eu!
kkkkkk
kkkkk