Eu nasci as 5 e 40 da manhã e realmente não consigo entender o meu horror por madrugadas, seja passando acordada por elas ou simplesmente tendo que acordar nelas.
Meu lindo mundo colorido
Eu nasci as 5 e 40 da manhã e realmente não consigo entender o meu horror por madrugadas, seja passando acordada por elas ou simplesmente tendo que acordar nelas.
A.Ramos : essa arte
Essa arte,
que me faz pensar, tira qualquer ideia e me coloca a par de tudo,
de todo o mundo.
Sua arte,
cheia de fantasia, poesia e mitologia.
Representações do real você.
Quero entender,
mas a arte ultrapassa oque o artista diz.
E invade o campo cosmológico do mundo, do todo, de cada segundo.
Mergulho dentro do desenho,
viajo na centelha do amor entre um peixe e um pássaro,
cheios de cor.
Ah e nem sinto seus olhos a me observar pela câmera
Só pulo pelo arco-íris e acho a árvore da vida, cheia de maçãs d’ouro.
Será que isso faz sentido? Será que quer dizer com isso?
E quem se importa com o sentido?!
Se o sentimento que a sua arte exala é mais forte!
E vai se transformando em papel e cor, meu mago cheio sem palavras.
Te protege que eu estou sempre esperando por ti.
Ao me ler,
saiba que a garota do blog quer te ver voar muito além do arco-íris,
prá lá da ilha das ninfas e do titan ,
onde a vista acaba e a faísca do amor já se tornou vulcão.
Em você
Perco-me em suas palavras
Seu verbo que cabe a todos
Em suas horas risonhas
Perco-me em suas verdades
Por que já nem sei se posso ser verdadeira
Sem ao menos te ver
Perco-me sem sentir se posso fugir
Perco-me em sua poesia
Nas suas cores
E estes tantos encantos
Que tento tocar
Perco-me em tudo que pode anunciar sua presença
Perco-me em tudo que pode me deixar em sua ausência
Perco-me em você
E de baixo desse blues te guardo
Perdida dentro de mim
Para Beth
Último tango bêbado em paris
Vamos nós depararmos em um apartamento
Belo encontro pelas ruas de Paris
E sem sabermos quem somos
Dançaremos uma dança destrambelhada
Cheia de desabafo e poesia erótica
Tudo isso depois do primeiro olhar
Mas não existiremos fora de apartamento de ninguém
Nem fora de nossos sonhos
Seremos fortes e gratos a cada encontro
E por mais que me despedace serei tua de corpo e desejos
Por mais que sejas dela ainda: morta pálida, corpo frio.
A poltrona ficará na frente da janela
E as persianas ficaram abertas de dia
Pois a vista da vida daqui de cima é linda
Os nossos nomes não ditos
E Todas minhas lágrimas com manteiga pelo chão
Depois de muito, me dirá quem és
E eu vou me arrepender de saber
Correrei para cair em seus braços
Sentirei seu bafo bêbado
E dançarei um ultimo tango, cheio de álcool em Paris...
Cavaleiro Andaluz (Bruna Caran)
Amanheceu
Um elo entre as civilizações
Um novo Aquiles rompe os grilhões
E a cidade vai conquistar
Não lembra bem
De como aprendeu a lutar
Há tanta gente no calcanhar
Um semi-deus em cada portão
Escapar
A Liberdade dá no Japão
Acrópole é outra visão
Que a Vila Olímpia não alcançou
Decifrar
Há tanta esfinge aqui de cristal
Quanto edifício nesse quintal
Que a erva-cidreira já perfumou
Como emboscar
Dianas nesses bosques que há
Os olhos de Afrodite espiar
Nas fontes desse Parque da Luz
Você zarpou
Na costa da Ligúria bateu
Cruza a Paulista e o solo europeu
Virou meu cavaleiro Andaluz
Se embrenhou
Nesses traçados do coração
Ruelas da avenida São João
Escadarão do Municipal
Surpreendeu
Quem nunca sai da Consolação
Que ao menos na imaginação Um novo mundo existe afinal
Me leva Cavaleiro Andaluz...
A paz sempre há de estar com você...
Em homenagem a minha Acrópole, banhada pelo igarapé Tietê languido.
Saudades das escadarias do municipal e da Consolação
De onde nunca parti em vão...
Que o meu cavaleiro me encontre pela paulista também
Ou pela esquina na Ipiranga com a avenida São João
E me proteja ao descer a Augusta
Durma comigo aqui, longe da minha gente
Junto com essas correntes cheias de saudade
Enchendo-me de melancolia urgente