Vou branda para as praças e cidades pequenas, gritar sem parar, sem aquietar minhas ideias insignificantes.
Girar e gritar todo esse amor sem receio que envade o mais profundo pensamento e me faz dançar e dançar sem parar a música que é impossível de se tocar.
Todo esse furor vai acabando, se esvaindo, fica pequeno, murcho... morre em agonia se contorcendo para qualquer dia levantar, depois de tomar o sombrio incentivo dos meus férteis venenos.
Preste atenção por que a maré volta e não tarda a ressaca.
A alma será purificada: limpa com água benta e cachaça...
Serei tão eu, que nem sentei todo o vazio que sou.
Papeis, letras e amores tristes esquecidos no tempo, este tempo que carrega tudo tão de pressa. Tempo... Tempo...
Serei tempo, para entender seus movimentos retrocedentes constituídos na minha mente.
Quero me largar desta lembrança mas ela me persegue tanto... Isso começa a me atrapalhar.
Como diria A.C. "Oh, tão presa"...